Vera Baroni, da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco, falou sobre os processos de resistência histórica dos povos negros e de terreiro contra o fascismo e o fundamentalismo.
A elite midiática e sua influência no atual cenário político brasileiro foi o tema da conversa com Ana Veloso, do Fórum Pernambucano de Comunicação, durante o curso Caleidoscópio. Para a ativista, a luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil enfrenta o avanço dos fundamentalismos.
Já imaginou um Brasil em que todas as famílias agricultoras tivessem direito à terra e à água, com liberdade e autonomia para plantar como quisessem? Agora imagina se essas mesmas famílias pudessem alimentar todo o país com comida de verdade, sem veneno, respeitando a vida e o meio ambiente.
Seu Jornal, da TV dos Trabalhadores, traz reportagens que mostram o ataque de fazendeiros à aldeia indígena Waiãpi, em Pedra Branca do Amapari, no Amapá. A invasão, motivada por interesses econômicos, é incentivada pelos discursos do atual presidente Bolsonaro, que quer “legalizar” a exploração do garimpo em territórios indígenas demarcados.
Nós do coletivo SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia queremos expressar nosso repúdio veemente as terríveis declarações do Presidente da República dirigidas a Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB sobre o desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, no período da Ditadura Militar.
A jornalista e comunicadora popular do Coletivo Terral, Catarina de Angola, fortaleceu o debate sobre a comunicação como luta política e da comunicação popular como forma de expressão do povo.
“Todas as autoridades do País, inclusive o Senhor Presidente da República, devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país como Estado Democrático de Direito e tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos.”
Mãe Nice da Jurema, da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco, endossa a crítica ao fundamentalismo cristão e denuncia perseguição às religiões de matriz africana e indígena.
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB, juntamente com suas organizações, principalmente junto com a APOIANP (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará), veem a público manifestar, sua total solidariedade e apoio ao povo indígena Waiãpi, diante dos recentes fatos ocorridos de invasão de garimpeiros em seu território.
Comunidade que tem seu surgimento no início do século XIX, Conceição das Crioulas é referência na organização da luta popular através da liderança das mulheres negras.

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