Vamos somar nossas vozes na denúncia aos cortes nos investimentos públicos, aos ataques conservadores e à liberdade de pensamento, que visam impor uma falsa moral, que esconde as violências e desigualdades vividas por todas nós mulheres!

Enquanto Brasília se torna palco de confrontos em razão da convocação das Forças Armadas para “impedir violências” durante o 15º Acampamento Terra Livre, feministas indígenas e quilombolas da Amazônia defendem outro modelo de desenvolvimento. Debate sobre o tema aconteceu em Recife durante o lançamento do documentário Encantadas.

Assista a fala de Carmen Silva, educadora do SOS Corpo, no Encontro Nacional da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, que reuniu mais de 100 pessoas entre 2 e 3 de abril para avançar na discussão sobre a democratização do poder e da efetivação da reforma do Sistema Político.

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esta quinta, dia 11 de abril, a partir das 19h, faremos no Recife o lançamento do documentário “Encantadas – Mulheres e suas lutas na Amazônia”. Dirigido por Taís Lobo (Geodésica), e produzido por Milena Argenta (Cfema), o filme retrata a resistência das mulheres defensoras de direitos humanos em diversos territórios da Amazônia. Indígenas, quilombolas, ribeirinhas, pescadoras, agricultoras, as mulheres amazônicas lutam pelo reconhecimento de suas terras, pela preservação das águas, pelo direito de viver bem, em harmonia com a natureza, e por respeito às suas culturas e seus modos de vida.

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Há uma tentativa do apagamento da memória da resistência política e da leitura crítica sobre o período da ditadura militar de 1964. Resgatamos aqui a memória das militantes feministas que vivenciaram este período na própria pele.

Nesta sexta-feira (22) foram assassinados a Coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Dilma Ferreira Silva, seu esposo Claudionor Costa da Silva e de um amigo do casal, Hilton Lopes. Dilma foi atingida pela barragem de Tucuruí no Pará, vivia e militava no assentamento Salvador Allende, na zona rural de Baião/PA. Este crime bárbaro é mais uma violência sofrida pelo movimento.

Hoje, 14 de março, completa-se um ano da execução sumário de uma vereadora lésbica, de pele negra e moradora da favela da Maré. As quatro balas certeiras que atingiram o rosto de Marielle são reflexos das balas “perdidas” que continuam a dizimar a população negra e periférica. Suspeitos foram presos, mas quem mandou metralhar nossa esperança?

Entidades e movimentos de todo o país que atuam na defesa da alimentação de qualidade como direito, para todos, preparam para o próximo dia 27, quarta-feira, nas capitais e cidades do interior, o chamado banquetaço. No Recife banquetaço acontecerá em frente ao Armazém do Campo, Av. Martins de Barros, 387, das 12 às 15 horas

O 8 de março vai ser a primeira grande manifestação nacional contra o governo de Bolsonaro. Em todas as regiões, as brasileiras estão se organizando há meses para realizar marchas, protestos e até mesmo carnavais pela democracia, por direitos e por justiça para Marielle Franco, ex-vereadora do Psol, executada na região central do Rio de Janeiro há quase um ano, 14 de março de 2018. Há consenso forte nos estados sobre a importância de denunciar o aumento do feminicídio, principalmente entre as mulheres negras, o aumento dos crimes de ódio, entre eles o racismo e a lgbtfobia, além do fascismo e da permissividade em relação às violências sociais cotidianas.